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Queda no PIB de 2020: qual a relação com os seus investimentos?

A queda no PIB sempre promove reviravoltas, e pode afetar os seus investimentos. Saiba o que precisa fazer para lidar com essa situação.

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Recentemente, o IBGE lançou sua pesquisa revelando que o Brasil concluiu o ano de 2020 com grande queda no PIB (Produto Interno Bruto). A diminuição foi de 4,1%, o que interrompeu um crescimento dos três anos anteriores, de 2017 a 2019. Por que isso aconteceu?

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Rebeca Palis (coordenadora de Contas Nacionais do IBGE) acredita que este é o efeito da pandemia de Covid-19, já que diversas atividades econômicas foram paradas de forma parcial e/ou total para controlar a disseminação do vírus. Segundo o IBGE, o setor de serviços recuou 4,5% e a indústria 3,5%. Os dois juntos representam 95% da economia global.

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Este tipo de índice possui efeito cascata, impacta a todos, inclusive os investimentos. Dessa forma, preparamos este post para compartilhar alguns detalhes sobre a relação da queda no PIB com o dinheiro que você investe. Então, não deixe de nos acompanhar até o final da leitura. Vamos começar!

Afinal, o que o PIB representa na prática?

O PIB nada mais é do que a soma de todos os bens e serviços finais que são produzidos por um país. Normalmente o cálculo é feito uma vez por ano, para isso, cada país considera a sua própria moeda e diversos dados. No Brasil, boa parte deles se origina do IBGE, além de algumas outras fontes externas.

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A queda no PIB ou o aumento dele é alvo da atenção de várias pessoas, como economistas, políticos e empresários. Afinal, através desse índice é possível realizar inúmeras análises. Por exemplo, é possível traçar a evolução do PIB no tempo, fazer comparações com outros países para entender a economia externa, entre outras coisas.

O que significa a queda no PIB?

Existem 4 fatores básicos que influenciam na expansão ou regressão da economia, que contribui para o aumento ou queda no PIB. São eles: consumo, investimento, gastos públicos e balança comercial. Vamos te contar alguns detalhes a respeito de cada um, para que assim entenda como essa história toda afeta suas aplicações.

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Consumo privado

Este item diz respeito ao quanto as famílias gastam para adquirir bens ou serviços. Quanto maior o consumo, mais chances o PIB tem de crescer, e vice versa. Porém, é importante dizer que a questão envolve ainda mais fatores. Por exemplo, a renda e a taxa de juros são pontos que interferem no consumo das pessoas.

Isso acontece porque quando a renda aumenta, também há maior probabilidade de compra. Por outro lado, se a taxa de juros é muito alta, muitos desistem de comprar (pelo menos temporariamente), o que acaba gerando impacto direto na economia.

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Investimentos privados

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Neste momento estamos nos referindo ao quanto as empresas investem para expandir seu capital. Para que um empreendedor tenha condições de injetar fundos, é preciso ter boas condições de financiamento (olho o juros aí mais uma vez) e/ou contar com o aquecimento da atividade econômica. Sem esses “apoios”, dificilmente será possível fazer bons investimentos. Como resultado, pode ocorrer queda no PIB.

Gastos públicos e a queda no PIB

Os gastos públicos são necessários e quando bem aplicados podem representar melhora na economia. Afinal, os projetos que saem do papel devem melhorar atividades que movimentam recursos. Apesar disso, se não houver boa administração do que está sendo feito com o dinheiro, a economia pode ter sua saúde fiscal comprometida.

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Balança comercial

A balança comercial nada mais é do que transações comerciais com o exterior. Então, quanto mais exportações são feitas, maior a quantidade de dinheiro que entra no país, o que aumenta o PIB. Ao mesmo tempo, caso haja muitas importações, o processo é reverso e acontece a queda no PIB.

O que fazer com os investimentos quando há queda no PIB?

Do mesmo jeito que há oscilações no mundo da economia, também existem mudanças (a todo momento) no universo dos investimentos, e estão totalmente interligadas. Logo, é necessário combinar esses dois lados e tentar evitar ao máximo as perdas. Conheça algumas dicas para fazer isso.

No cenário em que as coisas não estão muito boas, os investimentos mais procurados são os de renda fixa pós fixada. Em outras palavras, aqueles que aumentam a rentabilidade de acordo com a elevação dos juros. Por exemplo, títulos públicos pós-fixados, CDB, LCI e LCA se tornam mais atrativos à medida que o juros sobe e a economia regride.

Quando o governo começar a baixar os juros para recuperar a atividade econômica, é hora de pensar em investir em ações e imóveis baratos e tentar vender títulos públicos que sejam pré-fixados. Ou seja, fica claro que é preciso estar atento às oscilações para agir de acordo com elas.

Algo que pode facilitar a sua missão de investir bem durante a queda no PIB é entender qual é o seu perfil de risco e assim traçar alguns objetivos. Ah! Você também pode contar com os nossos conteúdos. É isso mesmo que leu, mantemos os nossos leitores antenados com o mundo dos investimentos. Então, só precisa continuar navegando na nossa página para continuar acessando nossas dicas.

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