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Falta de chuvas no Centro-Sul pode causar inflação e levar ao racionamento de energia

A falta de chuvas no Centro-Sul de São Paulo começa a preocupar. A situação chegou a um ponto onde pode começar a gerar inflação e racionamento de energia.

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A temporada anual de seca em alguns estados do Centro Oeste e Sudeste já chegou causando preocupação. Para incentivar o racionamento de energia, o governo vai interferir nas tarifas sobre as contas de energia. Dessa maneira, a previsão para o futuro é de uma possível inflação e aumento do racionamento. Então, se você quer saber mais sobre a notícia, e o que esperar para os próximos meses, continue lendo este artigo.

Como a falta de chuvas afeta as usinas da região?

O começo de maio e meses subsequentes normalmente são marcados por períodos de falta de chuvas em algumas regiões do país. Apesar de ser o começo das estações mais frias, é comum que aconteça a falta de água e com ela, os problemas decorrentes da produção, como o racionamento de energia.

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Assim, como as principais usinas hidrelétricas do país (Ilha Solteira, Primavera, Itaipu e Jupiá) estão nessas regiões, muitos estados podem sofrer com o abastecimento dessas geradoras de energia. Dessa maneira, quando falta água, falta a principal matéria prima para a produção e abastecimento de eletricidade.

Então, os governos dos Estados precisam começar a trabalhar alternativas para conter a falta de energia. Normalmente esses métodos acabam sendo mais caros, como as termelétricas. Além disso, ainda são processos mais nocivos para o meio ambiente. Por isso, impactam de maneira negativa não somente o ambiente, como também a vida dos consumidores, gerando inflação e racionamento de energia.

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O que muda para o consumidor, e como pode acontecer o racionamento de energia?

Dessa maneira, com a utilização de processos mais caros, e a necessidade de controlar o uso da energia nas casas, o governo não tem outras alternativas. O método de contenção é aumentar os impostos e a cobrança nas contas para promover o racionamento de energia. No final das contas, o processo é inserir contas mais caras para que a própria população faça o controle também em casa.

Além disso, a falta de chuvas dá prejuízos para safras de produtos importantes na mesa do consumidor. Dessa maneira, itens como açúcar, ovo, café, leite, trigo e até mesmo alguns tipos de combustíveis tenham mais dificuldade para chegar ao consumidor final. Tanto por conta da produção, quanto por conta da exportação.

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O dólar alto e o aumento da cotação das commodities faz com que o produtor passe a olhar melhor para o exterior do que para o país. Ou seja, quem produz prefere a exportação desses produtos, por conta da lucratividade. Com isso, acaba faltando no mercado nacional, o que faz os preços irem até o teto.

Ainda nesse contexto, alguns insumos são base para a produção agrária no país, como o milho. Se falta milho no mercado nacional, ou ele está caro, isso reflete também na produção de carne. O milho é usado como um dos principais ingredientes na ração de bovinos, suínos e frangos de corte. Ou seja, a carne também deve continuar aumentando, e tudo isso por conta da falta de chuvas.

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Como fica a conta de luz com o racionamento de energia e novas taxas?

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Fonte: Imagem/Reprodução: Internet.

Há alguns meses, a tarifa para conta de energia havia mudado para a bandeira vermelha 1, para estimular o racionamento e economia da população. Agora, a tarifa de aplicação para esta conta de consumo vai passar a ser bandeira vermelha 2, esta que é possível considerar a mais cara entre as tarifas para a modalidade.

Por isso, é importante se preparar para o aumento contundente da conta de energia pelos próximos meses. Dessa maneira, o governo espera conter o gasto de eletricidade dentro das residências, como forma também de economizar energia, e assim reduzir o consumi hídrico nas usinas do Centro-Sul.

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Atualmente, as usinas que estão alojadas no Sudeste do país, tem uma participação de aproximadamente 70% no abastecimento brasileiro. Ou seja, podemos esperar grandes proporções caso a situação não se reverta logo. Isso pode gerar inflação e outros tipos de problemas econômicos.

Então, qual a previsão para o futuro?

A previsão para os próximos meses não é positiva, e essa interferência ainda pode durar um bom tempo. Em abril, os meteorologistas registraram o menor volume de água nas hidrelétricas dos últimos 91 anos. Dessa maneira, ainda pode demorar mais um tempo até que as coisas voltem a ficar normais.

Assim estima-se que esse período de seca demore pelo menos até o final do ano para começar a reverter. Enquanto isso, o governo continua incentivando a redução no consumo através das tarifas de bandeira vermelha 2. Isso vai estimular um racionamento de energia voluntário, para evitar de chegar ao obrigatório.

Se a situação continuar nesse patamar, a previsão é de que o governo tenha que intervir de maneira mais contundente. Por isso, medidas específicas precisarão ser criadas para lidar com a intempérie. Uma vez que já foi emitido um alerta de emergência hídrica pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM).

Então, se você gostou do artigo, e quer ver mais notícias sobre o que acontece no país, e de que maneira elas afetam o seu bolso, a gente te ajuda. Aqui no blog temos mais outros posts com atualizações sobre o mundo financeiro, fique sempre por dentro do que acontece e mantenha-se informado com a gente.

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