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Passaporte COVID-19 — um novo jeito de viajar

A pandemia nos trouxe um novo normal. Mas jeito de viver teve que ser alterado, as relações foram adaptadas e as viagens adiadas. Com a retomada da vida antiga aos poucos, o jeito de viajar irá mudar. Saiba o que pode mudar no mundo do turismo.

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O passaporte covid-19 está sendo discutido pela União Europeia. Essa pode ser uma das maneiras para a retomada do turismo pelo continente e pelo mundo. Afinal, a retomada econômica já pode ser pensada com a vacinação e o turismo representa parte importante da receita em diversos países. Sendo assim, a criação de um documento que sinalize a imunização das pessoas parece ser uma boa opção para a volta da “vida normal”.

Assim como a maneira de comprar mudou, o modo de viajar também mudará. E, enquanto no Brasil a pandemia vive o seu pior momento e a vacinação anda a passos lentos, alguns países já estão avançados na imunização da população. Sendo assim é natural avaliar a retomada do turismo. A ideia parte da União Europeia e de Israel. Afinal, o pensamento é que os imunizados já podem começar aglomerar.

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O novo modelo de passaporte covid-19 recebeu o nome de “Digital Green Pass”. Com ele as companhias áreas e aeroportos, talvez até mesmo empresas de transporte terrestre, poderão saber se a pessoa já está imune ao corona vírus. Desse modo, a liberação para transitar, seja pelo próprio país ou para o exterior, é concedida. É claro que depende de outros fatores mas, de forma geral, é assim que ele funciona.

A implementação do passaporte covid-19

Israel já está em fase de implementação do passaporte covid-19. Por lá, mais de 50% da população já foi vacinada com a primeira dose e, assim a vida vai retomando ao normal mais rapidamente. Sendo assim, o país já está promovendo eventos para os imunes, que recebem o “passe verde” do governo. Em Tel Aviv, um show pop foi realizado para cerca de 500 vacinados, como uma forma de retorno as atividades.

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Vale ressaltar, no entanto, que algumas medidas ainda são necessárias, mesmo para os imunizados. Afinal, enquanto o passaporte covid-19 for necessário, algumas pessoas ainda estarão vulneráveis ao vírus. Portanto, o uso de máscara e o distanciamento em locais públicos se faz necessário. Ou seja, a aglomeração não será da forma como já vivenciamos um dia, é o novo normal.

Diversos países estão aderindo a esse novo modelo de viagens: Dinamarca, China e Singapura já anunciaram a medida. Além disso, as companhias áreas estão se adaptando para utilizarem o novo recurso. Mas, mesmo com o passaporte covid-19, as viagens para o exterior só serão retomadas após a imunização completa. No entanto, essa medida deixa os países que estão atrasados em números de vacinados para trás.

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Os problemas que podem surgir

Se por um lado o turismo ganha com essas medidas, por outro alguns países ficam para trás. Isso ocorre porque existe a possibilidade de criar divisão entre populações. Em outras palavras, países que investiram na vacinação terão mais privilégios que os outros, fazendo com que o turismo e a retomada econômica se tornem um direito de poucos. Com isso a desigualdade social mundial pode crescer.

Além disso, o fato da permissão através do passaporte covid-19, não indica a liberação de viagens para todos os países. O vírus ainda é novo, incerto e com características sendo estudadas. Ou seja, ainda existe o risco de contaminação com a entrada de pessoas vindas de países em que o vírus ainda esteja circulando e infectando outras pessoas. Assim, a única medida para a retomada do turismo é a vacinação.

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Nesse contexto, o Brasil pode ficar muito para trás. Além de caminhar a passos lentos na vacinação da população o país tem medidas pouco eficazes contra a pandemia. Com isso alguns países já não aceitam voos de origem brasileira e a possibilidade de retomada do turismo local, perde força. Afinal, mesmo com viagens nacionais liberadas, as medidas de isolamento afetam os passeios e festas.

O passaporte covid-19 como uma solução temporária

Entre prós e contras, o passaporte covid-19 se mostra como uma solução temporária para o que vivemos atualmente. É uma alternativa para a retomada de atividades que requerem que muitas pessoas estejam em um mesmo local, como viagens, shows e outros eventos. Sendo assim deve ser avaliado sua necessidade e uma maneira de implementação mais igualitária, que leve em conta as diferenças sociais entre os países.

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Além disso, ele estimula a vacinação de maneira mais rápida. Afinal quanto mais pessoas possuírem o passaporte covid-19, mais gente movimentará a economia. Além disso o número de casos diminui consideravelmente e o de mortes pode chegar a zero. Por mais problemático que possa parecer, ele é o caminho para um destino que salva a todos e deixa a vida nos eixos novamente.

O passaporte covid-19 reforça a importância da vacinação, da prevenção e do combate à pandemia. Apenas com o vírus parando de circular é que se pode pensar em uma rotina que inclua encontros, festas, viagens e eventos. Além disso, essa é a única maneira de sair sem medo de se contaminar ou contaminar quem se ama. Mas, até chegar o momento de vacinação em massa, os cuidados devem permanecer, até mesmo para os imunizados.

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