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Mercados automatizados: um novo jeito de fazer compras

Mais rapidez, agilidade e menos contato humano. Esse é o novo modelo de fazer compras que chega ao Brasil e pode se espalhar pelo país.

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Mercados Automatizados

Os mercados automatizados não são novidades no mundo, pelo menos não nos EUA e Reino Unido. Por lá tem o Amazon Go, com lojas parcialmente automatizadas em que os clientes podem fazer as compras de maneira mais autônoma e rápida, diminuindo assim o tempo de mercado. Além da empresa, na América Latina tem Zaitt, com lojas em algumas cidades brasileiras que são totalmente automatizadas.

Agora chegou a vez do Carrefour, com a primeira loja de mercados automatizados a empresa entrou para o time do: entrou, pagou, saiu. Em tempos de pandemia, esse modelo de compras é muito bem aceito, afinal com menos tempo de espera para pagar as compras, a aglomeração em supermercados diminui. Mas, todo o processo é feito através de tecnologia, então sem chances de pagamentos em dinheiro nessas lojas.

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Essa é a prova que o mundo está mudando, e muito rápido. Embora no Brasil parte da população ainda não tenha acesso a internet ou smartphones, é inevitável que em um futuro próximo esse cenário tenha que mudar. Cada vez mais as relações são estabelecidas com base em conexões de internet e, em tempos de isolamento social, as mudanças para evitar o contato são cada vez mais comuns.

A tecnologia inovando as relações

Não é só através dos mercados automatizados que as relações sociais vão mudando. Diversos mecanismos foram estabelecidos no último ano a fim de evitar o contato físico entre as pessoas. Afinal, vivendo em meio a uma pandemia, quanto menor o contato entre as pessoas maiores são as chances de evitar o contágio por Covid-19. Com isso, a tecnologia só tem a contribuir para as relações.

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Em um mundo em que o home office se tornou fundamental, as reuniões virtuais também se tornaram presença certa e a tecnologia permitiu a conexão das pessoas. Fosse a trabalho ou lazer, o acesso a plataformas para encontros em grupos ou aplicativos de conversas cresceu muito no último ano. Dessa forma fica claro que não são apenas os mercados automatizados que chegaram para mudar as relações com compras e encontros.

Mas isso não é surpresa, afinal os filmes sobre o futuro previam carros voadores. Então, o mundo mais digital é exatamente o que o imaginário popular sempre pensou para os anos 2020. Embora uma pandemia difícil de controlar não estivesse nos planos, as mudanças tecnológicas chegaram para ficar e será cada vez mais comum a presença dos mercados automatizados e das reuniões virtuais.

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Mercados Automatizados
Mercados Automatizados

Mercados automatizados – como funciona

Mas voltemos aos mercados automatizados. Sabe como funciona? A ideia é simples, tecnológica e eficaz. Através de uma ferramenta digital ou aplicativo instalado no smartphone o cliente terá acesso a um código que irá liberar a entrada na loja. Ou seja, esquecer o celular em casa não é uma boa ideia, sem celular sem compras. E, com o código de liberação, uma espécie de QR Code, o cliente pode finalmente entrar e começar a comprar.

As compras são realizadas como se fossem online, mas com um diferencial: ele pega o produto na hora. Então, além de pegar os produtos da prateleira ele ainda seleciona os produtos nos aplicativos dos mercados automatizados e é por lá que será feita a somado valor a ser pago. O pagamento também é feito de maneira online e pelo app. Com o pagamento aprovado — os momentos de espera pela aprovação continuam — outro código é gerado liberando a saída do cliente do estabelecimento.

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Dessa forma, não é possível sair sem pagar ou tentar dar uma de esperto nos mercados automatizados. Se você vai consumir, pague pelo produto. Além de tecnológicos esses estabelecimentos são menores e seguem a tendência de aproximar o cliente do mercado de bairro, aqueles mercadinhos pequenos que todos conhecem o dono e a família toda. Mas agora, eles pertencem a grandes empresas e tem mais tecnologia do que pessoas.

Novos modelos de se relacionar com o mundo

É inegável que a relação entre as pessoas e o mundo muda cada vez mais. A tecnologia contribui significativamente para isso e, mesmo quem quer fugir vez ou outra da conexão constante, acaba criando novas formas de se relacionar. Estar conectado é quase um pré-requisito para fazer qualquer coisa, seja compras em mercados automatizados, fazer pagamentos, receber e até mesmo conversar.

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Atualmente existem museus virtuais e obras de arte que existem apenas no mundo virtual. É como se vivêssemos em um episódio de Black Mirror sem fim. A última inovação do Brasil é a possibilidade de fazer transações monetárias através do WhatsApp. Cada dia a tecnologia avança mais e as relações são alteradas incorporando a conexão global em cada situação vivida.

Nesse contexto vale lembrar da importância das relações sociais e físicas que regem a nossa vida. Em meio ao isolamento social causado pela pandemia de Covid-19 a necessidade de mais contato físico e menos conexão virtual foi altamente declarada e a importância de relações táteis se tornaram base de estudos. Com isso, mesmo com a facilidade da tecnologia e dos mercados automatizados, ir à mercearia de bairro é importante e pode render uma boa conversa.

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