As impressoras 3D fazem parte do mercado em franca expansão, mesmo durante a pandemia de Covid-19. O fato pode ser explicado, em primeiro lugar, por elas serem um meio de expandir diversas outras áreas. Contribuindo para a construção civil, ciência, fabricação de automóveis e diversos outros mercados, as impressoras ajudam a avançar mais rapidamente algumas produções e pesquisas.

As primeiras impressoras 3D surgiram em 1984. De lá pra cá muita coisa mudou e o avanço tecnológico deu um impulso para a área que já era promissora desde sua criação. O inventor foi Chuck Hull, engenheiro-físico dos EUA e, posteriormente a versão comercial da invenção foi feita por S. Scott Crump. A partir delas, foi possível fabricar plástico em diversos formatos e tamanhos para outras indústrias.

Agora, e tecnologia das impressoras 3D são mais acessíveis economicamente. Com isso se tornou muito mais fácil aplicar os benefícios oferecidos em outras áreas, ampliando o avanço tecnológico e facilitando diversos procedimentos. Vale ressaltar que com elas você pode imprimir qualquer coisa e, em ambiente empresarial a redução de custos de fabricação e de perda de material são reduzidos drasticamente.

O funcionamento

As impressoras 3D funcionam a partir da produção em 3 dimensões. Ou seja, se impressoras comuns imprimem imagens achatadas em qualquer tipo de superfície, com a tecnologia 3D o resultado é um produto com altura, largura e profundidade. Ou seja, três dimensões, algo real e palpável que pode ter seu tamanho definido a partir das configurações de quem for imprimir.

A ideia do funcionamento é através da adição de camadas sobrepostas, criando assim qualquer objeto. As impressoras 3D podem reproduzir personagens de desenhos, peças de automóveis, órgãos, objetos diversos e até alimentos. O material a ser utilizado também pode ser diverso, embora o mais comumente utilizado seja o plástico ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno), que é um material leve e facilmente manipulável.

O metal também pode ser utilizado, criando materiais mais fortes e com usos mais específicos. Para quem deseja investir em algum mercado de vendas, as impressoras 3D apresentam uma oportunidade de produção infinita de materiais e de criações próprias. Elas são, portanto, ideais para quem deseja dar personalidade para algum produto ou marca e assim conquistar seu espaço no mercado.

As impressoras 3D na ciência

A medicina é uma das áreas mais beneficiadas com as impressoras 3D. Embora ainda seja um cenário pouco comum, é nele que essa ferramenta pode salvar vidas e revolucionar a área. Afinal, através de uma impressão 3D, o tratamento individualizado é mais fácil e permite um progresso mais rápido em diversos casos. Um dos exemplos são as próteses artificiais, que podem ser criadas de maneira específica para o paciente.

Com isso, o paciente tem uma recuperação menos dolorosa, afinal o a prótese feita na impressora 3D tem as medidas exatas para o corpo e funcionamento desejado. Além disso, esses aparelhos permitem também a criação de órgãos específicos para um estudo mais apurado sobre a condição do paciente. Desse modo fica muito mais fácil tomar decisões a respeito do melhor tratamento a ser oferecido.

Mas há também as previsões para o futuro da ciência, cientistas de todo o mundo estudam como usar as impressoras 3D para produzir órgãos e usá-los em transplante, órgãos que sejam possíveis de funcionarem dentro do corpo humano. Se esse projeto realmente acontecer, as filas de transplante podem diminuir no mundo todo e, consequentemente, a qualidade de vida de muitas pessoas vai melhorar.

A indústria automotiva sendo recriada

A primeira tentativa de usar impressoras 3D na indústria automotiva foi anunciada há anos pela Ford. A proposta era imprimir peças e componentes menores para serem testados em alguns modelos de carro, tornando o processo mais rápido e barato. Afinal, seria feito sob medida para cada automóvel, sem ser necessário criar a partir de outro componente já existente.

Uma outra vantagem levantada para o uso das impressoras 3D no campo de automóveis é relativa ao peso. Afinal, as peças produzidas seriam mais leves que as feitas de ferro e metal ou outros materiais, como ainda é feito atualmente. Com isso, esse avanço representa vantagens tanto para produtores quanto para consumidores, uma vez que será muito mais fácil realizar a substituição de uma única peça, sem ser necessária a produção em massa.

As impressoras 3D surgiram com o intuito de mudar a maneira de se lidar com diversos segmentos, tornando alguns recursos mais fáceis. Embora ainda seja algo relativamente longe da realidade, elas representam uma forma de avanço econômico e tecnológico mesmo em meio a pandemia vivenciada e permite sonhar com um futuro mais palpável e melhor.

Fique ligado no Click Finanças para saber as diversas possibilidades que o futuro pode apresentar. Além da impressora 3D, o uso de energia solar também tem crescido consideravelmente, mostrando que as buscas de alternativas para as produções tradicionais caminham juntamente com uma economia mais sustentável para o planeta e as gerações futuras.