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Economia brasileira e o agravamento da pandemia

Com o fechamento no comércio de diferentes cidades, a economia brasileira sofre mais uma vez com a falta de planejamento e estratégia no enfrentamento da pandemia.

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A economia brasileira passa por uma nova pressão com o agravamento da pandemia no país. As medidas restritivas têm ganhado força e aumentado em diversas cidades do país. Isso significa comércio fechado, menor renda para empreendedores e empresários, maiores gastos domésticos e menos faturamento. Dessa forma, o resultado não poderia ser outro: a economia no país vai de mal a pior.

O quadro é agravado pelo fim do auxílio emergencial, que foi a base monetária para milhões de cidadãos em 2020. Com esse cenário o Governo Federal se vê pressionado para criar alternativas com a finalidade de estimular a economia, que está cada vez mais longe da normalidade. Apesar de o início da campanha de vacinação dar um respiro aliviado para o setor econômico, o efeito durou pouco.

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Novas medidas restritivas

Com uma nova variante da COVID-19 circulando pelo país, prefeitos e governadores estão tomando novas medidas restritivas. Entre elas estão o toque de recolher, restrição a circulação e fechamento do comércio não essencial. E essas medidas tem impacto direto na economia brasileira. Dessa forma a equipe econômica do governo estuda maneiras para aliviar o impacto sofrido pelo setor econômico.

Se, por um lado as medidas restritivas buscam evitar o colapso do sistema de saúde em diversos município. Por outro, em algumas cidades brasileiras, o número de leitos disponíveis para internação chegou a zero, formando uma fila de espera para paciente contaminados a espera internação. Com isso, é comum ver a transferência de pacientes entre cidades, buscando atender a todos os pacientes que procuram pelo sistema de saúde no país.

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Como salvar a economia brasileira

Governantes locais buscam formas de conter o avanço do vírus e evitar o colapso do sistema de saúde enquanto a equipe econômica do governo procura medidas pontuais para responder à crise econômica que se instala no país, e se agrava cada vez mais. A ideia é ter uma resposta rápida e, assim, evitar um prejuízo ainda maior no futuro. Entre as medidas estudadas está o retorno do auxílio emergencial.

Com o retorno do benefício, que esteve ativo em 2020 quando a pandemia começou, o governo espera injetar até R$30 bilhões na economia brasileira. Essa seria a maneira de amparar pequenos e médio empreendedores, trabalhadores informais e pessoas em situação de vulnerabilidade. Desse modo é possível auxiliar quem mais está sendo prejudicado com a pandemia e, ao mesmo tempo, buscar um reforço econômico.

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Outras medidas para a economia

Outra saída seria a volta dos acordos de redução salarial e suspensão do contrato de trabalho. Essas medidas foram adotadas em 2020 e foi uma maneira encontrada para conter as demissões. Com ela as empresas não arcam com o valor total do salário do trabalhador. Com a suspensão de contrato o governo fica responsável pelo pagamento dos funcionários e a redução salarial reduz a jornada de trabalho juntamente com o salário.

Além dessas medidas a antecipação do pagamento do 13º salário, para pensionistas e aposentados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), pode movimentar ainda mais a economia brasileira. É uma maneira de o dinheiro ficar na mão do brasileiro, que terá poder de compra, permitindo assim que a economia gire. Com essas medidas. o Ministério da Economia prevê R$50 bilhões aquecendo o mercado financeiro.

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No entanto, é necessário a aprovação do Congresso para as medidas serem aplicadas. Elas precisam ser aprovadas por não constarem na Lei Orçamentária Anual. E, tanto o auxílio emergencial quanto as medidas para os contratos de trabalham acarretam em mais despesas para a União. Em contrapartida a antecipação do 13º já está previsto no orçamento e seria um bônus para a economia brasileira.

Medidas já tomadas

Economia brasileira

Algumas medidas já foram tomadas pelo governo, como o pagamento do abono salarial (PIS) que foi antecipado para fevereiro. Cerca de 8 milhões de beneficiários receberam o pagamento um mês antes, o que soma cerca de R$ 7,3 bilhões circulando na economia. Além dessas medidas o governo editou uma MP suspendendo algumas exigências para contratação de operações de crédito, seja em instituições públicas ou privadas, ela é válida até 30 de junho.

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Com o retorno do auxílio emergencial, que já se provou eficaz, e outras medidas estudadas pelo governo acredita-se que a economia brasileira não entre em colapso como previam os especialistas. Desse modo, o governo consegue manter suas prioridades econômicas e amparar cidadãos que sofrem com as medidas restritivas ao mesmo tempo que tenta combater o vírus de diferentes formas.

Os desafios para a economia brasileira

Entre os principais desafios do governo o que mais se destaca é o combate a pandemia e a recuperação da economia brasileira. A partir disso especialistas afirmam que as medidas para mudar o atual cenário do país são fundamentais, sejam elas sanitárias ou econômicas. Afinal é preciso manter a economia sustentável ao mesmo passo que se tranquiliza a população, evitando o contágio e as mortes por Covid-19.

Para evitar novos fechamentos, sejam eles totais ou parciais, e mais prejuízo econômico ao país a melhor saída é a vacinação em massa da população. Apenas com a imunização da maior parcela dos brasileiros é que será possível o retorno para a “vida normal”: com abertura do comércio e retomada da economia brasileira. Desse modo a equipe econômica do país poderá voltar seu foco para as pautas anteriores à crise sanitária.

No entanto, para que a vacinação aconteça é fundamental a aquisição de mais imunizantes, além da conscientização pela vacinação de toda a população. Até chegar o momento em que a saúde e a economia brasileira possam se desenvolver de maneira tranquila é preciso que sejam adotadas medidas para amparar as duas frentes que são essenciais para o desenvolvimento e crescimento do país.

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