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Débitos estudantis: o preço da educação

A educação tem um preço e muitas vezes o acúmulo da dívida chega a valores exorbitantes. Nos EUA, Biden anuncia medidas para perdoar débitos estudantis. Entenda como funciona as cobranças em diferentes lugares.

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Débitos Estudantis

Os débitos estudantis estão presentes em diferentes países. Embora exista bolsas de estudos e universidades públicas em diferentes países, essa não é uma realidade para todos os estudantes. No geral há quem faça uma dívida exorbitante na busca pela realização do sonho de ter o diploma de ensino superior. E, o que acontece é o acúmulo dos débitos quando não é possível o pagamento como planejado.

Nos EUA é comum ouvir sobre os débitos estudantis, isso porque o país não tem universidades totalmente gratuitas, mesmo as instituições públicas cobram taxas anuais de seus estudantes. Mesmo oferecendo bolsas, o número não é o suficiente para a quantidade de alunos que desejam realizar o sonho do ensino superior. Dessa forma, a criação de poupanças é comum pelas famílias, mas nem sempre é suficiente.

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Já no Brasil, mesmo com um grande número de universidades públicas as vagas não são o suficiente para toda a população e as instituições particulares ganham cada vez mais espaço no cenário nacional. O governo tem programas de bolsas e financiamento para a realização do sonho do diploma. No entanto, os débitos estudantis ainda são altos e se tornam um pesadelo na vida de jovens recém-formados.

Biden e a dívida dos estudantes norte americanos

Joe Biden quer perdoar os débitos estudantis de grande parte dos americanos, a ideia é perdoar US$ 50 mil de cada devedor das instituições públicas. O projeto tem um tom assistencialista e pode representar uma mensagem para o resto do mundo. Além disso a movimentação da economia é um dos principais objetivos da medida, que também irá aumentar a riqueza das famílias mais necessitadas.

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Para se ter uma ideia, atualmente os débitos estudantis são a realidade de cerca de 45 milhões de americanos, chegando ao total de US$ 1,7 trilhão de dívida. Essa quantia já ultrapassa a dívida de cartão de crédito no país. Representando assim um alerta para os altos custos que o país tem para quem deseja ter formação no ensino superior e o sonho de um diploma. Esse seria um feito histórico para o país.

Embora a medida possa representar o aumento da inflação do país. O valor perdoado será pago pelo restante da população, mas a decisão é vista com bons olhos pelos especialistas. Com a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19, perdoar os débitos estudantis é um caminho possível para um novo cenário educacional e econômico no país e, talvez, no mundo.

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Débitos Estudantis
Fonte: Débitos Estudantis

Os débitos estudantis no Brasil

Por outro lado, o Brasil possui diversas universidades federais espalhadas em seu território. Cada estado tem sua instituição e, por vezes, até mais de uma. Além disso o ensino também é oferecido por institutos federais, que tem a mesma função da universidade. Esse cenário diminui o impacto de débitos estudantis na realidade de muitas famílias, embora ainda seja uma realidade constante.

Seja por questões de vagas, horários dos cursos ou diferença do nível educacional básico, o fato é que a parcela de estudantes que conseguem uma vaga pública para cursar o ensino superior ainda é inferior do que seria ideal. E o número aumenta quando o assunto são as famílias mais pobres do país. Como forma de amenizar a defasagem desse ensino o Governo Federal criou o FIES, para financiar o ensino nas instituições privadas.

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De acordo com dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), 59% dos estudantes que possuem financiamento estudantil possuem alguma parcela em atraso. Com isso os débitos estudantis crescem e o que essa parcela de estudantes tem a possibilidade de fazer é renegociar a dívida. Com isso é criado, por anos, um dívida a fim de resolver a pendencia com o Governo Federal.

O preço da educação

Há muito se discute sobre o preço da educação e diversas medidas são tomadas para assegurar um ensino gratuito e de qualidade a toda a população. Embora essa ainda seja uma realidade distante para diversos países, algumas medidas são tomadas para tentar diminuir os impactos dos débitos estudantis na vida de diversos recém-formados. Com isso o debate sobre o valor que a educação tem aumenta.

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Um direito de todos, mas que poucos tem acesso. Essa é a triste realidade para famílias mais pobres que tem gerações sem ensino superior por falta de oportunidade. No Brasil, a diferença no ensino básico entre instituições públicas e privadas é gigantesca e representa o motivo de um baixo número de estudantes de baixa renda conseguirem vagas em instituições públicas, precisando então recorrer a débitos estudantis.

Já nos EUA, algumas medidas tomadas é vincular o esporte ao ensino superior. Com isso as bolsas oferecidas nessa área contemplam parte da população sem condições de arcar com os custos do curso superior e proporcionam uma nova realidade para diversas famílias. Embora os caminhos sejam diferentes, diversos países buscam uma maneira de aumentar o acesso à educação e diminuir os débitos estudantis.

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